"Eu escrevo.
Escrevo da mesma forma que os cantores cantam. Da mesma forma que os poetas encantam. Da mesma forma que atores interpretam.
Eu apenas escrevo meus medos. Medos que rejeito durante meu sono. Medos que eu gostaria de esquecer. Mas esqueço escrevendo o que não gostaria. Apenas escrevo para não sair pela rua gritando. Gritar é uma foram de se deixar levar pelo momento. É esquecer que o amanhã existe. Gritar é momento. Escrever é sentir, expressar e de uma forma auto punitiva, não cometer os mesmo erros.
Todo mundo erra. Eu erro, você erra. Todos nós erramos.
Não acho justo que as pessoas apenas acertem e que isso faça com que elas sejam melhores. O prêmio deveria ser para aqueles que erram. Se errar é humano, persistir no erro não é burrice.
Burro é aquele que não enxerga o que está óbvio. Burro é aquele que de certa forma esquece que seus medos se pautam em sentimentos que nunca se realizarão. Burro é aquele que ama.
Não amo, pois erro. E o amor tende a ser perfeito. Apenas para aquele que fala, pois quem sente sabe que ser perfeito é um dos pequenos defeitos da grande privação do amor.
Privar-se de amar é impossível. Ninguém diz para si mesmo: “Eu não vou amar!” e sai pela rua livre de qualquer tipo de colpo di fulmine. Ninguém pode falar que alguém nunca o tocou tão profundamente que fez com que ficasse noites em claro pensando no que poderia acontecer.
Privar-se de amar é uma forma de defesa para quem foi privado. Para quem amou e não foi correspondido. Para aquele que o amor apenas não saiu do papel. Dos sonhos.
Amar aquela pessoa que não te ama é trágico. É cruel. Para os dois. Para um. Para mim.
Não vou dizer que faça o que fizer, aconteça o que acontecer, eu vou fazer com que ela fique comigo, que essa pessoa me olhe de forma diferente. Já tive a oportunidade e não aproveitei. Agarrei com tanta força, fiz o que tinha que ser feito. Até hoje, aquele cheiro que passa a noite comigo, que eu segurei em meus braços com calor, me atormenta. Me dá medo.
Olhos nos olhos. Corpo no corpo. Mão na mão. Boca na boca.
E pensar que antes de tudo isso, eu era apenas um amigo. O amigo que ficaria ao lado toda hora que precisasse. O ombro que agüentaria as lágrimas que tinham o peso de uma bala de canhão no estômago. Chorando por outro. E eu me segurando por ela.
Após vários momentos juntos, pude perceber o quão valioso poderia ser minhas lágrimas que o espelho refletia e que não pareceriam vindas de mim. Lágrimas de dor.
A dor se transformou em felicidade quando eu senti pela primeira vez o calor daquele beijo tímido. Tímido de medo de me machucar e eu saber toda a verdade.
Lágrimas que se converteriam da dor para a alegria de sentir que pela primeira vez e talvez pela última, ela estaria comigo. Apenas uma vez pude sentir todas as emoções juntas, em um momento que não acreditaria que poderia usufruir. Eu estava cego e era cedo.
Despedimos-nos logo cedo e ela foi embora. Nossa relação nunca mais foi a mesma. Acabou o respeito, a sinceridade, a amizade. Acabou tudo aquilo que eu mais esperava, que eu mais lutava. Acabou.
Acabou da mesma forma que meus olhos piscavam ao ver uma foto e mais uma lágrima caía. Caíam várias. De medo, de receio, de punição.
A verdade dela era simples. Ela amava outro. E tudo que aconteceu entre a gente era apenas uma falha, uma pane no sistema que eu compreendia. Ela se rendeu a tentação e eu me rendi ao sentimento. Os dois rendidos no fim do caminho.
Ela privada pelo meu amor e eu privado de amá-la. Os dois com medo de machucar e esquecidos que a vida faz-se com verdadeiros erros.
Erros que se erram com o coração podem ter perdão.
Mas não tive. Pois não me privei de um amor que já sabia que não seria meu. Sucumbi no meu erro e fui burro. Esse tipo de burrice nem Deus perdoa. Errar por amar demais é cair no vale de medos que acompanham a gente até o próximo relacionamento. Até você achar outra pessoa e se entregar totalmente.
Porém comigo não foi assim. Relacionamentos entram, saem da minha vida e não consigo esquecer aquelas horas que passei junto dela. Aquelas horas em que pude sentir que eu era vivo. Vivia para amar e não para sentir medo. Mas foi apenas aquele instante. Um pequeno instante.
Mas me decidi. Não amo mais e assim não erro. Sucumbo ainda na escuridão dos meus medos. Cansei disso tudo. Cansei das mentiras e das verdades.
Assim, eu escrevo para gritar. Esse é meu grito. Como o grito, é passageiro. O que escrevo é passageiro e apenas serve para que eu me lembre que meus erros, não desejo a ninguém.
Escrever e gritar sobre amor não é coisa fácil. Muitas pessoas escrevem, cantam, poetam e interpretam de formas diferentes o que é o amor.
Mas errar... apenas eu sei o que é. Pois as pessoas são perfeitas. E eu não."
Escrevo da mesma forma que os cantores cantam. Da mesma forma que os poetas encantam. Da mesma forma que atores interpretam.
Eu apenas escrevo meus medos. Medos que rejeito durante meu sono. Medos que eu gostaria de esquecer. Mas esqueço escrevendo o que não gostaria. Apenas escrevo para não sair pela rua gritando. Gritar é uma foram de se deixar levar pelo momento. É esquecer que o amanhã existe. Gritar é momento. Escrever é sentir, expressar e de uma forma auto punitiva, não cometer os mesmo erros.
Todo mundo erra. Eu erro, você erra. Todos nós erramos.
Não acho justo que as pessoas apenas acertem e que isso faça com que elas sejam melhores. O prêmio deveria ser para aqueles que erram. Se errar é humano, persistir no erro não é burrice.
Burro é aquele que não enxerga o que está óbvio. Burro é aquele que de certa forma esquece que seus medos se pautam em sentimentos que nunca se realizarão. Burro é aquele que ama.
Não amo, pois erro. E o amor tende a ser perfeito. Apenas para aquele que fala, pois quem sente sabe que ser perfeito é um dos pequenos defeitos da grande privação do amor.
Privar-se de amar é impossível. Ninguém diz para si mesmo: “Eu não vou amar!” e sai pela rua livre de qualquer tipo de colpo di fulmine. Ninguém pode falar que alguém nunca o tocou tão profundamente que fez com que ficasse noites em claro pensando no que poderia acontecer.
Privar-se de amar é uma forma de defesa para quem foi privado. Para quem amou e não foi correspondido. Para aquele que o amor apenas não saiu do papel. Dos sonhos.
Amar aquela pessoa que não te ama é trágico. É cruel. Para os dois. Para um. Para mim.
Não vou dizer que faça o que fizer, aconteça o que acontecer, eu vou fazer com que ela fique comigo, que essa pessoa me olhe de forma diferente. Já tive a oportunidade e não aproveitei. Agarrei com tanta força, fiz o que tinha que ser feito. Até hoje, aquele cheiro que passa a noite comigo, que eu segurei em meus braços com calor, me atormenta. Me dá medo.
Olhos nos olhos. Corpo no corpo. Mão na mão. Boca na boca.
E pensar que antes de tudo isso, eu era apenas um amigo. O amigo que ficaria ao lado toda hora que precisasse. O ombro que agüentaria as lágrimas que tinham o peso de uma bala de canhão no estômago. Chorando por outro. E eu me segurando por ela.
Após vários momentos juntos, pude perceber o quão valioso poderia ser minhas lágrimas que o espelho refletia e que não pareceriam vindas de mim. Lágrimas de dor.
A dor se transformou em felicidade quando eu senti pela primeira vez o calor daquele beijo tímido. Tímido de medo de me machucar e eu saber toda a verdade.
Lágrimas que se converteriam da dor para a alegria de sentir que pela primeira vez e talvez pela última, ela estaria comigo. Apenas uma vez pude sentir todas as emoções juntas, em um momento que não acreditaria que poderia usufruir. Eu estava cego e era cedo.
Despedimos-nos logo cedo e ela foi embora. Nossa relação nunca mais foi a mesma. Acabou o respeito, a sinceridade, a amizade. Acabou tudo aquilo que eu mais esperava, que eu mais lutava. Acabou.
Acabou da mesma forma que meus olhos piscavam ao ver uma foto e mais uma lágrima caía. Caíam várias. De medo, de receio, de punição.
A verdade dela era simples. Ela amava outro. E tudo que aconteceu entre a gente era apenas uma falha, uma pane no sistema que eu compreendia. Ela se rendeu a tentação e eu me rendi ao sentimento. Os dois rendidos no fim do caminho.
Ela privada pelo meu amor e eu privado de amá-la. Os dois com medo de machucar e esquecidos que a vida faz-se com verdadeiros erros.
Erros que se erram com o coração podem ter perdão.
Mas não tive. Pois não me privei de um amor que já sabia que não seria meu. Sucumbi no meu erro e fui burro. Esse tipo de burrice nem Deus perdoa. Errar por amar demais é cair no vale de medos que acompanham a gente até o próximo relacionamento. Até você achar outra pessoa e se entregar totalmente.
Porém comigo não foi assim. Relacionamentos entram, saem da minha vida e não consigo esquecer aquelas horas que passei junto dela. Aquelas horas em que pude sentir que eu era vivo. Vivia para amar e não para sentir medo. Mas foi apenas aquele instante. Um pequeno instante.
Mas me decidi. Não amo mais e assim não erro. Sucumbo ainda na escuridão dos meus medos. Cansei disso tudo. Cansei das mentiras e das verdades.
Assim, eu escrevo para gritar. Esse é meu grito. Como o grito, é passageiro. O que escrevo é passageiro e apenas serve para que eu me lembre que meus erros, não desejo a ninguém.
Escrever e gritar sobre amor não é coisa fácil. Muitas pessoas escrevem, cantam, poetam e interpretam de formas diferentes o que é o amor.
Mas errar... apenas eu sei o que é. Pois as pessoas são perfeitas. E eu não."
(Texto produzido para a matéria de Técnica Redacional
em Jornalismo do 3º ano no ano de 2008)
11 comentários:
ainda qdo começava a ler o texto me lembrei de você lendo na sala. mesmo assim li de novo. eu gosto ( do texto e de você) porque é sincero e autêntico. e nada tira o valor disso.
Nussaa arrazou... fala sériu foi feito especialmente pra nois neh!! ashhSHAHSHAHSHAS TE Love MuCHoO obrigado pela força!
Ahh um super Blog ein. uhaauhuhahahuahua Dedcado você ein.Parabéns ahauhuha Senhor escritor ^^ Abraços amigo. :)
Poxa...sabe quando você termina de ler algo e sente um aperto no coração?Pois é...eu senti..rs..Adoro seus textos Craudio!
nossssssssssssssaaaaaaaaa
m fez chorar sabia!!!!
m identifiquei mto......
eh o dom msm naum tem jeito
vc eh fodaaaaaaa!!!!
to melhor sim claudiao
brigada por perguntar
e vc como esta?!?!
gostei muito do seu blog
bem introspectivo
adorei o jogo de palavras
veja um dos meus textos tbm
eh bem curtinho ^^
beijaaaoooo
http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/1026440
Lembrei de uma frase que eu costumava escrever no nick do msn: "Escrevo pra não falar sozinha"... e acho que é bem isso o que você tentou colocar no início, né?!
Só não acho que o amor não aceita erros... Penso que é o contrário, o amor permite erros SIM, afinal, é amor... E o amor é benigno, ele perdoa! Perdoa quem erra e o erro. Quem ama erra, e admite que errou. Acho que o reconhecimento do erro é demonstração de amor! =)
Bom... não cabe um outro texto aqui!
Vou passar por aqui mais vezes!
Beijo.
Ate hj, não tinha lido nada que seperasse os textos do Leonardo [ amigo do colegial ],
... Ate hj,
Cara, perfeito seu texto!
Vc é diferenciado, parabens Velho!
Ah sim, bora tomar umas brejas com o professor de química?
hehehe
abraço;
Talento é um dom que poucos podem ter o orgulho de dizer que possuem!
Você é parte desses escolhidos...e merecedor disso!
Parabéns pelo "feeling", pela enorme capacidade de fazer com que as pessoas se encontrem naquilo que você escreve.
Beeeeejo!
Ô vitória!
Uou! me pego aqui alguns segundo parados, mãos sob o teclado, prontas para metralhar esses botoeszinhos pretos com letras brancas, o teclado("óvio").
Fico feliz de ler os comentários das pessoas, e a verdade que nos foi imposta com os textos que eu li...
Torço o nariz para textos longos (sorry), mas esses eu li sem perceber, principalmente o "Grito".
quando eu vi, tinah acabado.
é só o q eu tenho a dizer, é de verdade... tudo me parece verdadeiro...
também gosto do seu lado cítrico,
manda um suco de acabaxi aí vai!
grande abraço!
e vai longe fiii...c vai longe!
demorei?
ahauhauha
ah ja tem muitos comentarios, num vo fica escrevendo mto nao.. senao vc vai fica se achando
uahuahuahuha
eh nada fião.. mando bem outra vez, texto super reflexivo, um pouco complexo, mas bem emocionante
^^
absss mtoo sucesso pra ti
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